Alexandre Correa, empresário, recorreu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no último domingo, 7, com uma queixa contra Ana Hickmann, apresentadora de televisão. O empresário acusa Hickmann de alienação parental por não ter entregado o filho do casal, Alezinho, nas datas estipuladas por uma decisão judicial. O acordo determinava que Alezinho deveria passar o período de férias escolares, de 3 a 10 de janeiro, com o pai.
Anteriormente, na semana passada, Alexandre havia solicitado a prisão de Hickmann por alienação parental. A apresentadora, em uma declaração divulgada na sexta-feira, 5, informou que houve um rearranjo das datas acordado pelos advogados de ambas as partes. Neste novo acordo, Alezinho ficaria com o pai de 9 a 17 de janeiro. Hickmann também acusou Alexandre de coação.
Em resposta, a equipe jurídica de Hickmann emitiu uma nota na segunda-feira, 8, alegando que Alexandre Correa tenta se vitimizar e escapar de suas responsabilidades como pai. A equipe acusa o empresário de abusar psicológica e emocionalmente da apresentadora, demonstrando má-fé.
A equipe de Hickmann expressou lamento pela suposta tentativa de Correa em usar abuso psicológico e chantagem emocional para se beneficiar, ignorando o bem-estar do filho. A nota também menciona acusações anteriores de Hickmann contra Correa, incluindo violência doméstica, que foram registradas em um Boletim de Ocorrência em novembro. Alexandre admitiu algumas agressões, mas negou outros aspectos relatados por Ana.
O conflito pela guarda do filho entre Hickmann e Correa tem se intensificado. Recentemente, o Ministério Público rejeitou um pedido de busca e apreensão do filho feito por Alexandre. O MP também sugeriu uma multa diária de R$ 5 mil caso Hickmann não cumpra a decisão judicial de entregar o filho nas datas estabelecidas.
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